Jingle
/0 Comentários/em Diário de produção /por Renato RechVocê sabia que o jingle é uma peça musical com finalidade publicitária? Ele tem grande capacidade de proporcionar credibilidade a sua marca. Ele costuma ser veiculado principalmente em rádios e televisão e que agora ganhou bastante força nas mídias sociais. Ele chama a atenção do ouvintes ficando na memória das pessoas por suas melodias simples.
Diga oi pra gente, vamos musicar a sua grande ideia!!!
Jingles
/0 Comentários/em Diário de produção /por Renato RechO primeiro jingle foi produzido em 1926, nos Estados Unidos, para um cereal matinal chamado Wheaties, cujo slogan principal era “Para um café da manhã de campeões”. O auge do jingle foi na década de 1950, nos Estados Unidos, na época do boom econômico. Era usado em diversos produtos, como cereais matinais, doces, tabaco, bebidas alcoólicas, carros e produtos de higiene pessoal.
A propaganda já existia em algumas emissoras de rádio no Brasil, na forma de merchandising, sem formato e frequência definidos. Em 1932, Ademar Casé, que injustamente ficou rotulado como “o homem que prostituiu o rádio no Brasil”, veiculou, em seu programa de variedades, o primeiro jingle do rádio no Brasil.
Nássara, um dos redatores do programa, compôs o primeiro jingle no Brasil. Albino, um senhor português, dono da Padaria Bragança, foi abordado por Casé para ter seu comércio anunciado. Como Albino não se interessava pelo negócio, Ademar Casé lançou a proposta de anunciar sem compromisso, ou seja, Albino só pagaria se gostasse. Nássara, aproveitando a nacionalidade do cliente, fez três quadrinhas em ritmo de fado, que foram cantadas com sotaque português na voz de Luís Barbosa, nascendo, assim, o “jingle da Padaria Bragança”:
‘’ Oh, padeiro desta rua, tenha sempre na lembrança, não me traga outro pão que não seja o pão Bragança
Pão inimigo da fome. Fome inimiga do pão, enquanto os dois não se matam, a gente não fica na mão
De noite, quando me deito e faço a oração, peço com todo o respeito que nunca me falte o pão”.
Hoje em dia, com o custo crescente das licenças de músicas já existentes, diversas empresas redescobrem o jingle, que é feito especialmente para o produto como uma forma mais barata de produzir seus comerciais, como, por exemplo, músicas para políticos, festas, datas comemorativas, supermercados, lojas ou shopping centers.
A construção de um jingle tem seu início na venda. Em reunião, a agência de propaganda coleta o máximo de informações a respeito do produto e encaminha um briefing ao responsável pela criação. Uma vez criado, o mesmo retorna ao cliente para apreciação e efetiva aprovação, após a qual dá-se início à produção, com a escolha do arranjador, cantores e instrumentistas. Atualmente, o Brasil destaca-se pela criação de jingles.
A historia do Jingle no Brasil
/0 Comentários/em Diário de produção /por Renato RechO primeiro jingle do Brasil composto por Antônio Gabriel Nássara.
Nássara trabalhou durante seis meses no Programa Casé da Rádio Philips, inicialmente como locutor e, depois, como redator de anúncios. Foi em 1932 que Casé abordou Albino, um português dono da Padaria Bragança para ter seu comércio anunciado na rádio. Porém Albino não se interessava muito no negócio, Casé então combinou de lançar sem compromisso nenhum, se gostasse ele pagaria.
Nássara então começou a compor. Pela nacionalidade do ‘cliente’ fez o jingle em ritmo de fado que foi cantado com o sotaque português na voz de Luís Barbosa, nascendo assim o jingle da Padaria Bragança, que se tornou muito popular.
“Oh, padeiro desta rua
tenha sempre na lembrança.
não me traga outro pão
que não seja o pão Bragança.
Pão inimigo da fome.
fome inimiga do pão.
enquanto os dois não se matam,
a gente fica na mão
De noite, quando me deito
e faço a oração,
peço com todo o respeito
que nunca me falte o pão”.
O resultado foi maravilhoso. A padaria Bragança se tornou a mais famosa da época, Albino fascinado fechou contrato de um ano de publicidade com a rádio de Casé.